Educação Corporativa

Introdução à educação corporativa

Olá, estudante!
Nesta videoaula, abordaremos a Educação Corporativa. Vamos explorar em detalhes as atividades relacionadas a esse tema e entender o motivo de a educação corporativa ser tão relevante para as empresas modernas. Você descobrirá como essa prática pode afetar diretamente sua atuação profissional, proporcionando uma visão mais ampla e estratégica do ambiente empresarial. 
Não perca a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos e impulsionar sua carreira.

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Bons estudos!

Ponto de Partida

Olá, estudante!

Nesta aula, vamos explorar o conceito e a importância da educação corporativa, que é um conjunto de práticas voltadas para o desenvolvimento contínuo dos colaboradores dentro de uma empresa. Discutiremos também as diversas atividades relacionadas a essa prática, como treinamentos, programas de desenvolvimento de liderança e avaliações de desempenho, que visam melhorar as habilidades e competências dos funcionários. Além disso, vamos abordar a necessidade crescente de as empresas investirem em educação corporativa para se manterem competitivas em um mercado em constante mudança.

Após analisarmos os temas da aula, é natural que alguns questionamentos surjam, como:

• O que é exatamente a educação corporativa e como ela se diferencia do treinamento tradicional?
• Quais são as atividades específicas relacionadas à educação corporativa e como elas podem impactar o desenvolvimento profissional?
• Por que as empresas precisam investir em educação corporativa?
• Quais são os benefícios tangíveis que ela pode trazer?
• Como a educação corporativa pode contribuir para a criação de uma cultura organizacional mais forte e alinhada com os objetivos da empresa?

No cenário atual, a educação corporativa é essencial para o sucesso e a sustentabilidade das empresas, porque vai além do simples treinamento, buscando desenvolver competências e habilidades nos colaboradores em todos os níveis da organização.

Por meio de programas de aprendizagem contínua, as empresas podem inovar, aumentar a produtividade, reter talentos e manter-se competitivas em um mercado em constante evolução. Além disso, a educação corporativa contribui para a criação de uma cultura organizacional que valoriza o aprendizado e o desenvolvimento pessoal e profissional, impactando positivamente o ambiente de trabalho e o desempenho global da empresa.

Estudante, ao se aprofundar nesse assunto, você ampliará seus conhecimentos profissionais e se tornará mais relevante em um mercado cada vez mais disputado. Ao final desta aula, você entenderá como a Educação Corporativa pode impactar positivamente o ambiente de trabalho e contribuir para o sucesso das organizações. Vamos iniciar essa jornada de aprendizado? Vamos lá?

Vamos Começar!

Educação corporativa

Todos nós associamos fortemente a ideia de educação com a de escola. Em algumas situações, fica até difícil entender uma sem a outra. É natural que isso aconteça porque esse é o nosso referencial mais claro, apreendido a partir da nossa vivência. Mas educação é um conceito mais amplo: além das instituições de ensino formal, há outros contextos em que ela pode acontecer. Nesta aula, vamos focar no tipo de educação que acontece especificamente no mundo do trabalho e que chamamos de educação corporativa.

Há muitas definições para educação corporativa. Para formarmos uma ideia clara sobre esse tipo de ação empresarial, é interessante navegarmos por algumas delas e irmos pontuando alguns conceitos que nos trazem.

A Associação Brasileira de Educação Corporativa (AEC Brasil) diz que “Educação Corporativa é toda e qualquer ação intencional de capacitação de empregados de determinada empresa/organização/corporação” (AEC Brasil, 2017, [s. p.]). O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MCES) afirma que ela “é uma prática coordenada de gestão de pessoas e de gestão do conhecimento, tendo como orientação a estratégia de longo prazo de uma organização” (Brasil, 2007, [s. p.]). Por essas duas definições, vai ficando claro que a educação corporativa diz respeito à aquisição de conhecimentos que possam contribuir para a estratégia de crescimento da empresa.

A AEC Brasil complementa:

Essa conotação de “educação estratégica” muda toda a sua razão de ser, atenção e investimento das empresas. [...] Compartilham empresa e empregado do mesmo objetivo: crescer através da melhoria contínua do perfil e do desempenho. Valendo tanto para a empresa quanto o trabalhador. (AEC Brasil, 2017, [s. p.])

Marisa Eboli, uma das maiores referências em educação corporativa aponta que, junto com a aquisição de conhecimento, também é estratégico, para as organizações, que a educação corporativa ajude a forjar competências: 

Educação Corporativa é um sistema de formação de pessoas pautado por uma gestão de pessoas com base em competências devendo, portanto, instalar e desenvolver nos colaboradores (internos e externos) as competências consideradas críticas para a viabilização das estratégias de negócio, promovendo um processo de aprendizagem ativo e permanente vinculado aos propósitos, valores, objetivos e metas empresariais. (Eboli, 2004 apud Eboli, 2014, p. 22)

Por fim, Jeanne Meister, também uma grande autoridade na área de educação corporativa, menciona o desejo de empresas terem um “guarda-chuva estratégico para desenvolver seus esforços de treinamento [...]” e educar funcionários, clientes, fornecedores e comunidade, a fim de cumprir as estratégias da organização – o que deu origem a projetos cada vez mais consistentes na área, chegando às Universidades Corporativas (Meister, 1999, p. 35). Ela nos traz, portanto, a visão de que é possível envolver outros públicos, além dos funcionários.  

Educação Corporativa é uma prática de gestão que tem por objetivo desenvolver a empresa por meio da aprendizagem (construção de conhecimentos, adoção de competências) de seus colaboradores internos e externos.

Chamamos a atenção para a palavra “colaboradores”, na definição anterior, que é tomada num sentido amplo, abrangendo empregados diretos, trabalhadores terceirizados (internos) e, em alguns projetos, até mesmo consumidores e fornecedores (externos). 

Treinamento x Educação Corporativa

Treinamento e educação corporativa são duas abordagens importantes para o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos dentro de uma organização, mas elas têm objetivos e métodos diferentes. O Quadro 1 destaca suas distinções e abordagens:

Aspecto	Treinamento	Educação corporativa
Objetivo	Ensinar habilidades específicas para o trabalho.	Desenvolver habilidades técnicas, comportamentais e de liderança; promover a cultura organizacional.
Métodos	Sessões de treinamento prático, workshops, cursos on-line ou presenciais, simulações.	Programas de desenvolvimento de liderança, cursos de habilidades interpessoais, coaching, mentoring.
Foco	Execução de tarefas específicas no ambiente de trabalho.	Crescimento profissional e pessoal; evolução da cultura empresarial.
Abordagem	Mais direcionada e imediata.	Mais abrangente e de longo prazo.
Resultados	Melhoria da eficiência e desempenho em tarefas específicas.	Desenvolvimento de líderes e funcionários mais engajados e capacitados.
Impacto organizacional	Limitado a áreas específicas da empresa.	Pode impactar toda a organização, promovendo uma cultura de aprendizagem contínua.
Exemplo	Treinamento em novas tecnologias para funcionários de suporte técnico.	Programa de desenvolvimento de liderança para futuros gerentes.

Quadro 1 | Diferenças entre treinamento e educação corporativa. Fonte: elaborado pela autora.

Assim, enquanto o treinamento é mais direcionado para adquirir habilidades específicas para o trabalho, a educação corporativa tem uma abordagem mais ampla, visando o desenvolvimento pleno dos funcionários e o fortalecimento da cultura organizacional. Ambos são importantes e podem ser integrados para fornecer um programa de desenvolvimento completo e eficaz.

Siga em Frente...

Atividades relacionadas à educação corporativa

A forma como será processada cada atividade educativa pode variar, dependendo de fatores como a necessidade, o perfil dos participantes, a capacidade que a experiência a ser vivida tem de suscitar determinadas reflexões, entre inúmeros outros fatores. Veja, a seguir, quantas possibilidades existem.

• Tipos de atividade que podem compor um projeto de educação corporativa: palestras, eventos, seminários, vivências, jogos, debates, cursos (de curta ou longa duração) etc. É importante ressaltar que a estratégia da empresa pode apontar tanto para atividades de formação específica (por exemplo, uma capacitação para uso de um novo software) quanto para o estímulo de inclusão na educação formal (por exemplo, promover a volta dos funcionários à faculdade).
• Quem deve participar: prioritariamente os colaboradores internos, mas em alguns casos a empresa pode sentir a necessidade de envolver outros públicos, por exemplo, fornecedores, grupos de consumidores etc.
• Contrapartidas: a empresa pode bancar a totalidade dos custos da atividade ou pagar um percentual que exija uma contrapartida do trabalhador-educando.
• Local onde ela pode ser oferecida: tanto dentro quanto fora da empresa (em instituições especializadas, por exemplo).
• Modalidade de oferta: pode ser presencial ou Educação a Distância (EaD). Quando for EaD, a empresa poderá desenvolver seu próprio ambiente de aprendizagem on-line ou contratar um que já exista. Essa é, aliás, uma tendência.
• Quem desenvolve o projeto de educação corporativa: qualquer organização, independentemente do seu tamanho. Há empresas que possuem um setor especializado nesse tipo de projeto, chegando até a ter universidades próprias. Outras demandam esse trabalho ao setor de recursos humanos. De qualquer forma, o projeto será tão mais eficiente quanto mais envolver pessoas com formação adequada em todos os processos de educação corporativa, tanto no que diz respeito aos aspectos técnicos (conhecimentos específicos na área de atuação) quanto aos pedagógicos (ou andragógicos, como veremos adiante).

Enfim, a educação corporativa é uma atividade que demanda objetivos claros, planejamento e avaliação. E, por falar nisso, que parâmetros podemos ter em conta para sabermos se uma ação de educação corporativa tende a ter eficiência? Que princípios devemos seguir? Eboli (2014) enumera sete princípios de sucesso de um programa de educação corporativa, que se configuram nas seguintes posturas das organizações:

Aspecto	Descrição
Competitividade	Ver na formação permanente dos colaboradores uma oportunidade ímpar de crescimento da organização em seu meio de atuação.
Perpetuidade	Enxergar que o desenvolvimento das pessoas de uma determinada organização faz parte de um processo maior de construção do patrimônio cultural da humanidade.
Conectividade	Transitar conhecimentos entre diversos públicos, conectando saberes sempre com o intuito de construir ideias, processos e produtos novos e melhores.
Disponibilidade	Garantir acesso fácil dos colaboradores a fontes de informação das mais diversas, para potencializar a construção do conhecimento sempre que possível. Deixar à mão materiais para consulta, exploração, análise, testagem. Se possível, configurar o local de trabalho para estimular a busca de conhecimento.
Cidadania	Focar em formar pessoas que tenham posturas éticas, responsáveis e construtivas perante a sociedade mais ampla.
Parceria	- Parcerias internas: Estabelecer parcerias entre profissionais e setores para troca de informações e construção intersetorial de conhecimentos. - Parcerias externas: Gerar parcerias com centros de pesquisa e formação, por exemplo, universidades; com empresas do mesmo ramo de atividade (se possível) ou com representantes de áreas complementares de conhecimento.
Efetividade	Gerar ações que efetivamente tragam ganhos aos trabalhadores e à empresa e, assim, caminhem para uma maior sustentabilidade do projeto de Educação Corporativa.

Quadro 2 | Sete princípios de um programa de educação corporativa. Fonte: Eboli (2014, p. 20-21). 

Dessa maneira, os diversos aspectos da educação corporativa destacados nesse quadro refletem a importância de investir no desenvolvimento dos colaboradores não apenas como indivíduos, mas também como parte de um processo maior de construção e crescimento organizacional. Ao promover a competitividade, perpetuidade, conectividade, disponibilidade, cidadania, parcerias e efetividade, as empresas podem criar um ambiente propício para o aprendizado contínuo, a inovação e o alcance de resultados sustentáveis e significativos. Assim, a educação corporativa se torna não apenas uma estratégia de desenvolvimento pessoal e profissional, mas também um diferencial competitivo que pode impulsionar o sucesso e a relevância das organizações no mercado atual.

A necessidade da educação corporativa nas empresas

Antigamente, era comum que uma pessoa fizesse um curso profissionalizante e aprendesse um ofício que seria exercido durante anos, muitas vezes no mesmo lugar. Hoje, isso não é mais possível, pois as informações sobre uma determinada área mudam a cada minuto, tudo está em construção e reconstrução rápida e constante. A aprendizagem é um movimento que fazemos a cada dia, percebendo ou não, individual e coletivamente, para nos adaptarmos ao nosso contexto tão cheio de incertezas e competitividade.

Diante dessa realidade, a adoção de um projeto de educação corporativa é garantia de vantagens para a organização, o Quadro 2 evidencia algumas delas.

Aspecto	Descrição
Motivação	Assim como as organizações, é suposto que a maioria dos colaboradores está em constante busca de desenvolvimento profissional. À medida que isso é oferecido pela organização, há um ganho de satisfação e, portanto, do engajamento desse público.
Retenção de colaboradores e conhecimento	Uma empresa que investe em formação tende a ter um atrativo a mais que suas concorrentes, fazendo com que profissionais cada vez mais qualificados queiram fazer parte de seus quadros e que os que já estão desejem continuar. Isso acaba gerando um círculo virtuoso que traz e retém conhecimento e engajamento para a organização.
Produtividade	Ao abordar as definições, vimos que o projeto de educação corporativa precisa estar alinhado à estratégia da empresa. À medida que os colaboradores vão tendo consciência sobre essa estratégia, entendendo o que podem fazer para contribuir com sua concretização, e atuando de forma qualificada, a organização como um todo ganha em produtividade e qualidade.
Competitividade	Conhecimento é um diferencial estratégico das organizações no mundo de hoje, um bem (ainda que não palpável) que elas buscam incessantemente. Ter colaboradores preparados para atuar no mercado é fundamental para que a empresa se mantenha competitiva. Empresas que mantêm um quadro de profissionais com boa formação tendem a ter boas ideias, propor inovações, influenciar o mercado, sair e se manter na frente.
Melhoria dos processos e liderança	O funcionamento de uma organização é complexo e demanda um conhecimento de lógicas, normas e regras. A educação corporativa pode ajudar os colaboradores tanto a ter consciência sobre esses elementos quanto a construírem conhecimentos que ajudem a melhorar os processos internos. Do mesmo modo, a verdadeira liderança está muito mais pautada no respeito advindo dos saberes e competências do líder do que na autoridade imposta.
Cultura de inovação	Há empresas que firmam sua identidade no mercado como marcas de inovação. A inovação é alimentada por uma cultura marcada pela busca incessante de conhecimento que só se sustenta com um time de profissionais com a mesma sede de saber. Esse é um processo de ida e volta, no qual todos ganham se a organização investir em formação.

Quadro 3 | Vantagens de um projeto de educação corporativa. Fonte: elaborado pela autora. 

Assim, a educação corporativa é essencial para as empresas que desejam se manter competitivas e relevantes em um mercado em constante evolução, pois não apenas beneficia os colaboradores individualmente, mas também contribui para o sucesso e o crescimento sustentável da organização como um todo.

Vamos Exercitar?

Vamos iniciar com os questionamentos apresentados no início da aula:

• O que é exatamente a educação corporativa e como ela se diferencia do treinamento tradicional?
• Quais são as atividades específicas relacionadas à educação corporativa e como elas podem impactar o desenvolvimento profissional?
• Por que as empresas precisam investir em educação corporativa?
• Quais são os benefícios tangíveis que ela pode trazer?
• Como a educação corporativa pode contribuir para a criação de uma cultura organizacional mais forte e alinhada com os objetivos da empresa?

A educação corporativa é compreendida como um conjunto de práticas e processos de aprendizagem adotados pelas empresas para desenvolver as habilidades e competências de seus colaboradores, indo muito além do treinamento tradicional, buscando promover um aprendizado contínuo e abrangente em todos os níveis da organização.

As atividades relacionadas à educação corporativa incluem treinamentos formais, programas de desenvolvimento de liderança, avaliações de desempenho, aprendizagem informal, e-learning, eventos corporativos, coaching e mentoring. Essas atividades visam melhorar o desempenho dos colaboradores, aumentar a produtividade e promover uma cultura de aprendizado dentro da empresa.

No cenário atual, as empresas precisam investir em educação corporativa para desenvolver talentos, melhorar a produtividade, aumentar a satisfação e a retenção de funcionários e se manter competitivas no mercado, sendo fundamental para o desenvolvimento dos colaboradores a inovação, o engajamento, a retenção de talentos, o desempenho e a cultura organizacional das empresas.

Assim, conseguimos perceber que a educação corporativa é um conjunto de práticas, políticas e processos de aprendizagem adotados por uma empresa para desenvolver as habilidades e competências de seus colaboradores, se diferencia do treinamento tradicional por ser mais abrangente e focada no desenvolvimento contínuo, indo além do ensino de habilidades específicas para promover uma aprendizagem mais ampla e profunda.

A educação corporativa pode contribuir para uma cultura organizacional mais forte ao promover o aprendizado contínuo, a inovação e a colaboração entre os colaboradores, além de ajudar a alinhar os valores, a missão e a visão da empresa, criando um ambiente de trabalho mais engajado e motivador.

Em um mundo em constante transformação, temos visto algumas tendências atuais em educação corporativa que incluem o uso de tecnologias digitais, como inteligência artificial e realidade virtual, para oferecer experiências de aprendizado mais personalizadas e imersivas; o foco no desenvolvimento de habilidades do futuro, como pensamento crítico, criatividade e inteligência emocional; e a valorização do aprendizado informal e colaborativo, que acontece por meio da troca de conhecimento entre os colaboradores. Essas tendências têm o potencial de transformar o aprendizado nas empresas, tornando-o mais acessível, dinâmico e eficaz.

Dessa maneira, a educação corporativa é mais do que uma simples estratégia de treinamento, é um investimento no futuro e no sucesso da empresa. Ao proporcionar oportunidades de aprendizado contínuo e desenvolvimento de habilidades, as empresas não apenas fortalecem seu capital humano, mas também aumentam sua competitividade, inovação e capacidade de adaptação às mudanças do mercado.

Portanto, é essencial que as empresas reconheçam a importância da educação corporativa e invistam nela de forma estratégica e sustentável. Ao fazer isso, não apenas garantem o desenvolvimento e a retenção de talentos, mas também fortalecem sua cultura organizacional, sua posição no mercado e sua capacidade de enfrentar os desafios do futuro com sucesso.

Saiba Mais

Em sua Biblioteca Virtual, realize a leitura do Capítulo 1, Educação corporativa: características da educação corporativa, do livro Educação corporativa: desafio para o século XXI, do autor Antonio Siemsen Munhoz. O texto, de maneira didática, traz importantes contribuições sobre as discussões realizadas nesta aula.

Indicamos a entrevista com a professora Marisa Eboli sobre as cinco principais tendências da educação corporativa:

CASIMIRO, W. Entrevista: Maria Eboli. As cinco principais tendências da Educação Corporativa. Expresso 3, 2016.

Referências Bibliográficas

AEC Brasil. O que é exatamente Educação Corporativa? Disponível em: http:// aecbrasil.com.br. Acesso em 11 dez. 2017.

BORGES, M. C.; MENDES, G. S.; BARBOSA, J. Á. C. Princípios e práticas da pedagogia empresarial. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2022.

BRASIL. Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Educação Corporativa. 2007. Disponível em: http://www.mdic.gov.br/legislacao/9-assuntos/categcomercio-exterior/602-educacao-corporativa. Acesso em 11 dez. 2017.

EBOLI, M. (org.). Educação corporativa: muitos olhares. São Paulo: Atlas, 2014.

MEISTER, J. C. Educação corporativa: a gestão do capital intelectual através das universidades corporativas. São Paulo: Makron Books, 1999.

MONTIEL, J. M. et al. Temas em educação corporativa: implicações e atuações para demandas contemporâneas. 2. ed. São Paulo: Vetor, 2020.

MUNHOZ, A. S. Educação corporativa: desafio para o século XXI. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2015.

OLIVEIRA, F. B. de (org.). Educação corporativa: desenvolvendo e gerenciando competências. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2004.

SUSI, I. K. Educação corporativa. 1. ed. São Paulo: Contentus, 2020.

Gestão da educação corporativa

Olá, estudante!
Nesta videoaula, vamos explorar temas essenciais para sua prática profissional na área da educação e gestão. Discutiremos sobre a educação não formal, a importância da gestão da educação corporativa por meio do ciclo PDCA e como a andragogia se aplica à educação corporativa. Esses conteúdos são fundamentais para aprimorar suas habilidades e seus conhecimentos, permitindo que você se destaque em sua carreira. 
Venha aprender e se desenvolver conosco! Assista à videoaula completa para aprofundar seus conhecimentos. 

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Bons estudos!
 

Ponto de Partida

Olá, estudante!

Nesta aula, abordaremos três temas essenciais para compreender a educação corporativa. Para isso, vamos explorar a educação não formal, destacando suas características e importância no ambiente profissional, a gestão da educação corporativa, com foco no Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), uma metodologia-chave para garantir a eficácia dos programas educacionais nas organizações e, por fim, discutiremos a andragogia, que se refere à abordagem de ensino voltada para adultos, e sua relevância na educação corporativa.

Ao analisarmos os temas da aula, somos direcionados a pensar e refletir sobre alguns pontos, como:

• O que diferencia a educação não formal da educação formal?
• Como o Ciclo PDCA pode ser aplicado na gestão da educação corporativa?
• Quais são os principais princípios da andragogia e como eles se relacionam com a educação corporativa?
• Qual é a importância da educação continuada para os profissionais no ambiente corporativo?

A educação não formal se refere a atividades educacionais que ocorrem fora do sistema formal de ensino, como cursos livres, workshops, palestras e treinamentos oferecidos por empresas. Essa forma de educação é importante porque complementa a educação formal, oferecendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida e desenvolvimento de habilidades específicas.

A gestão da educação corporativa envolve o planejamento, a execução, o monitoramento e a melhoria contínua dos programas educacionais dentro de uma organização. O Ciclo PDCA é uma ferramenta de gestão que ajuda a garantir a eficácia desses programas, pois consiste em quatro etapas: Planejar (Plan), Executar (Do), Verificar (Check) e Agir (Act), permitindo que as organizações identifiquem áreas de melhoria e façam ajustes necessários.

A andragogia é a arte e a ciência de ensinar adultos. Na educação corporativa, a andragogia é fundamental, pois os adultos têm características de aprendizagem distintas dos jovens, como experiências prévias, necessidade de aplicabilidade imediata do conhecimento e autonomia na aprendizagem. Compreender os princípios da andragogia ajuda as organizações a desenvolverem programas educacionais mais eficazes e adequados ao público adulto.

Assim, esses três temas são essenciais para profissionais que atuam na área de educação corporativa, pois fornecem uma base sólida para o desenvolvimento e a implementação de programas de aprendizagem eficazes nas organizações.

Estudante, a educação é uma jornada contínua e o conhecimento é fundamental para sua prática profissional. Ao compreender a educação não formal, a gestão da educação corporativa e a andragogia, você estará mais preparado para enfrentar os desafios do mercado de trabalho atual.

Desperte sua curiosidade e aplique esses conceitos em seu cotidiano profissional, buscando sempre aprender e se desenvolver. Aproveite ao máximo essa oportunidade de aprendizado! Vamos lá?

Vamos Começar!

Educação formal e não formal

A Educação, de um modo geral, é um processo de construção de conhecimento. Cada um aprende quando recebe uma nova informação e, por meio de um processamento interno, a relaciona com aquilo que já sabia (e que faça sentido), obtendo, assim, uma nova visão. Podemos dizer que a informação é a matéria-prima do conhecimento.

Por muito tempo, a educação se baseou numa dinâmica em que, nas escolas, o professor era o detentor das informações que deveriam ser transmitidas aos alunos. Isso era bastante pertinente porque o acesso a elas era, de fato, muito limitado. Mas essa não é mais a nossa realidade. A internet e os meios de comunicação de massa tornaram possível ampliar o acesso de todos às informações das mais diferenciadas fontes, fazendo com que, hoje, o maior desafio seja saber selecioná-las adequadamente.

Além da educação formal, que se refere à educação tradicional presente nas escolas, temos a educação não formal, que abrange os conhecimentos que podem ser adquiridos ao longo da vida e sem tanta sistematização escolar. Já a educação corporativa relaciona a programas de aperfeiçoamento profissional dos colaboradores de uma organização. Todas são importantes dentro do contexto educacional e organizacional, cada uma desempenhando um papel específico, como podemos ver no Quadro 1.

Educação formal	Educação não formal	Educação corporativa
Refere-se ao sistema educacional estruturado e institucionalizado, como escolas, universidades e instituições de ensino técnico. A educação formal segue um currículo padrão e conduz à obtenção de certificados, diplomas ou graus acadêmicos. É essencial para a formação básica e especializada dos indivíduos, preparando-os para o mercado de trabalho e para a vida em sociedade.	Engloba atividades educativas que ocorrem fora do sistema formal de ensino, como cursos livres, workshops, treinamentos corporativos e programas comunitários. A educação não formal é flexível, adaptando-se às necessidades e aos interesses dos participantes e tem como objetivo proporcionar aprendizagem ao longo da vida, complementando a educação formal e atendendo a demandas específicas de formação e desenvolvimento.	Refere-se aos programas de treinamento e desenvolvimento oferecidos pelas empresas aos seus colaboradores. A educação corporativa tem como objetivo desenvolver competências e habilidades necessárias para o desempenho eficaz no ambiente de trabalho, bem como promover a cultura organizacional e alcançar os objetivos estratégicos da empresa.

Quadro 1 | Distinção entre as formas de educação. Fonte: elaborado pela autora. 

Embora cada tipo de educação tenha suas características distintas, estão interligadas e podem se complementar. Por exemplo, a educação corporativa pode se beneficiar da educação não formal para oferecer treinamentos específicos e personalizados aos colaboradores, enquanto a educação formal fornece a base de conhecimento e habilidades necessárias para o desenvolvimento profissional. Juntas, essas formas de educação contribuem para a formação integral e contínua dos indivíduos ao longo de suas vidas.

Existe, hoje, uma infinidade de recursos que podem ser utilizados na Educação: ambientes educacionais, sistemas de gestão de aprendizagem, softwares, simuladores, aplicativos, comunicadores, comunidades, buscadores, foto, vídeo, textos para download. Todos eles se apoiam na comunicação e devem seguir seus melhores princípios e práticas, uma vez que, quanto mais clara for a mensagem, melhor será a condição de apreensão do conteúdo por parte do estudante. Qualidade de comunicação, nesse contexto, garante a qualidade do processo de aprendizagem.

Alguns estudiosos dedicam-se a estudar a confluência entre a educação e a comunicação, concebendo um conceito conhecido por educomunicação. Algumas referências dessa área são o antropólogo e filósofo colombiano Jesús Martín-Barbero, o jornalista argentino Mário Kaplun e o brasileiro Paulo Freire, que embora tenha toda a sua obra voltada especificamente para a educação (seu método de alfabetização é reverenciado em todo o mundo), mostra que, principalmente para o público adulto, uma e outra estão atreladas.

Na educação corporativa, quem aprende é o adulto e, como não poderia deixar de ser, a preocupação com a comunicação está presente o tempo todo, gerando algumas necessidades que devem ser observadas. Enumeramos, a seguir, algumas delas:

• Informações consistentes: informações retiradas de fontes válidas e confiáveis.
• Multiplicidade de recursos: proporcionar ao estudante que o mesmo conteúdo seja disponibilizado em linguagens e mídias variadas, garantindo que ele possa se apoiar naquelas que o ajudam melhor na construção do conhecimento.
• Didática: objetividade e clareza de linguagem, garantindo assimilação adequada do conteúdo.
• Diálogo: vinculação da linguagem e dos recursos com a realidade do estudante-trabalhador, facilitando a apreensão.
• Respeito à autoria: informações devem ser referenciadas. Ter bons recursos é um passo importante para o processo de Educação Corporativa. Eles acabarão por ser integrados entre si no processo de planejamento e design instrucional, por exemplo. 

Assim, a educação no ambiente corporativo é essencial para manter os colaboradores atualizados com as tendências e inovações do mercado, aumentar a produtividade e a qualidade do trabalho, além de contribuir para a retenção de talentos e a construção de uma cultura organizacional de aprendizagem contínua. 

Gestão da educação corporativa

Colocar um projeto de educação corporativa em funcionamento corresponde a caminhar por sucessivas camadas de gestão, que vão da mais geral possível – o projeto educativo da empresa como um todo – até a que abrange as atividades específicas, apesar das diferenças de complexidade, todos os níveis seguem a mesma lógica cíclica.

William Edwards Deming (apud Daychoum, 2007), teórico da Administração, popularizou um modelo que ilustra isso de forma bastante didática, por volta de 1920 no Estados Unidos: o ciclo PDCA, sigla formada por quatro iniciais de palavras em inglês, correspondendo cada uma a um momento da gestão: P de Plan (planejar), D de Do (fazer, executar), colocar em prática, C de Check (checar os resultados) e A de Act ou Adjust (agir – a partir da avaliação, ajustar). A seguir comentamos cada uma delas:

• Plan (planejar): é o passo inicial, que começa com a identificação do problema, faz-se uma análise de como resolvê-lo e um plano de ação. Nessa fase é importante estabelecer os indicadores que serão retomados na fase de checagem.
• Do (fazer, executar): a fase em que o plano é colocado em prática.
• Check (checar): corresponde a uma avaliação, após a implantação de todo o processo anterior, para que se saiba que procedimentos devem ser mantidos e quais devem ser modificados.
• Act (agir ou ajustar): transformar o momento final do ciclo em uma reflexão que permita retomar o trabalho com as lições aprendidas, para que se obtenha mais qualidade no próximo ciclo.

O ciclo PDCA é composto, portanto, de quatro etapas interligadas que devem ser seguidas de forma cíclica. Na educação corporativa, essas etapas podem ser adaptadas da seguinte forma:

• Plan (Planejar): nesta etapa, a empresa identifica as necessidades de treinamento e desenvolvimento dos colaboradores, estabelecendo objetivos claros e metas a serem alcançadas. É essencial planejar as ações de capacitação de acordo com as demandas do mercado e as competências necessárias para o crescimento da organização.
• Do (Executar): com o planejamento definido, é hora de executar as ações de treinamento e desenvolvimento. Nesta fase, os colaboradores participam de cursos, workshops, palestras e outras atividades que visam aprimorar suas habilidades e conhecimentos. É importante garantir que as atividades sejam realizadas de forma eficaz e alinhadas com os objetivos estabelecidos.
• Check (Verificar): após a execução das ações de capacitação, é fundamental avaliar os resultados obtidos. Nesta etapa, a empresa deve verificar se os objetivos foram alcançados, se houve melhoria no desempenho dos colaboradores e se as competências foram desenvolvidas conforme o planejado. A coleta de feedbacks e a análise de indicadores são essenciais para avaliar o impacto das ações de educação corporativa.
• Act (Agir): com base na avaliação realizada na etapa anterior, a empresa deve agir para corrigir possíveis falhas, implementar melhorias e ajustar o planejamento para os próximos ciclos de capacitação. É importante aprender com os erros e acertos, promovendo uma cultura de melhoria contínua na educação corporativa.

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Benefícios da aplicação do ciclo PDCA na educação corporativa

• Melhoria da qualidade dos treinamentos: o ciclo PDCA permite identificar oportunidades de aprimoramento nos programas de capacitação, garantindo a qualidade dos treinamentos oferecidos aos colaboradores.
• Alinhamento com as estratégias organizacionais: ao planejar e executar ações de desenvolvimento alinhadas com os objetivos da empresa, a educação corporativa contribui para o alcance das metas estratégicas da organização.
• Engajamento dos colaboradores: investir na capacitação dos colaboradores demonstra o comprometimento da empresa com o desenvolvimento de sua equipe, o que contribui para o engajamento e a retenção de talentos.
• Cultura de melhoria contínua: ao adotar o ciclo PDCA na educação corporativa, a empresa estimula uma cultura de aprendizado e aprimoramento constante, promovendo a inovação e a excelência nos processos internos. 

Dessa maneira, a aplicação do ciclo PDCA na educação corporativa é uma estratégia eficaz para garantir a qualidade dos treinamentos, desenvolver as competências dos colaboradores e promover a melhoria contínua dentro da organização. Ao adotar essa abordagem, as empresas podem potencializar o crescimento de seus profissionais e alcançar melhores resultados no mercado.

Andragogia e educação corporativa

Um fator que não pode ser descuidado é o olhar atento para o principal agente da educação corporativa: o trabalhador-educando. Nenhum projeto nessa área terá sustentação se não procurar conhecer individual e coletivamente quem são os profissionais a quem o projeto se destina – quais são suas principais características, seus conhecimentos prévios, como aprendem mais efetivamente, qual linguagem lhes é mais adequada etc.

A formulação que existe por trás da andragogia é uma base importante para o trabalho com o adulto-trabalhador. Mas o que ela vem a ser? Trata-se da “[...] ciência da educação onde aprende-se sobre os adultos e utilizam-se os melhores métodos para ensiná-los” (Beck, 2016, [s. p.]). Em seu artigo, o autor conta a história dessa especialidade da educação, nos informa que o termo foi criado em 1833 pelo professor alemão Alexander Kapp e retomado algumas vezes até ganhar força por meio do trabalho do americano e professor Malcolm Shepherd Knowles, na década de 1970.

Andragogia, pedagogia... qual a diferença? Segundo o dicionário Houaiss, Pedagogia vem do grego “paidagōgía, as” no sentido de “direção ou educação de crianças” (Houaiss, 2001). A palavra Andragogia surgiu justamente para ressaltar a necessidade de uma educação especializada no adulto (andr/o).

A andragogia parte do pressuposto de que o adulto é sujeito ativo de sua própria educação e se envolve mais efetivamente quando tem clareza do que precisa aprender e consegue visualizar o ganho que virá com o conhecimento a ser adquirido. Veja, a seguir, quais são os 5 princípios da andragogia postulados por Knowles (1980):

• Autonomia: os adultos percebem-se como responsáveis por si e por suas ações e querem ser tratados como tal. Eles são sujeitos da própria aprendizagem.
• Experiência: a base do aprendizado dos adultos é a sua bagagem de experiências vividas. Isso deve ser considerado e potencializado na sua educação.
• Prontidão para aprender: eles se mostram mais abertos a aprendizagens que tenham um vínculo com as situações reais, as que enfrentam no dia a dia.
• Aplicação: o adulto tende a dar mais valor tanto à aprendizagem daquilo que tem aplicação mais imediata (e não aquilo que demorará a se concretizar) quanto dos conteúdos que são voltados à solução de problemas (em oposição ao conhecimento por disciplinas). Valoriza o conhecimento contextualizado e de aplicação prática.
• Motivação: cada adulto tem suas motivações internas para aprender. Elas estão ligadas a valores pessoais e podem ser de várias naturezas. Exemplo: ele pode querer aprender para ser reconhecido socialmente, para melhorar sua qualidade de vida, para evitar um aborrecimento, entre outros).

Certamente você se viu nesses princípios e concordou que as atividades educativas que se apoiam neles têm mais chance de serem bem-sucedidas. Perceba o quanto isso faz sentido para a educação corporativa e como esse vínculo da aprendizagem com a aplicação prática pode ser garantido nesse contexto em que a relação teoria-prática é potencializada. Knowles (1980) enumera, também, alguns aspectos que são capazes de criar um bom contexto para a aprendizagem do adulto. A seguir, tratamos deles já trazendo a discussão para a aplicação de projetos de educação corporativa:

• Garantir um clima favorável para a aprendizagem: estimulando a construção permanente de conhecimento. A empresa deve apoiar e ver importância na ação educativa voltada a seus colaboradores.
• Realizar um planejamento conjunto: se for possível, é importante a participação do adulto/colaborador no planejamento da ação educativa de que participará.
• Fazer um diagnóstico da situação atual e das necessidades educacionais: lembrando que junto às necessidades da empresa é preciso considerarmos as necessidades e os interesses humanos de aprendizagem.
• Definir claramente os propósitos e objetivos de aprendizagem: para que eles sejam transmitidos aos educandos que, como vimos, devem ver sentido na ação proposta.
• Procurar fazer uma gestão eficiente das experiências educativas: da concretização do que foi planejado, incluindo ambientação, materiais e equipamentos, métodos de ensino-aprendizagem etc.
• Estabelecer um contrato de aprendizagem: fazer a definição das obrigações e dos direitos de ambas as partes ainda que informalmente. Obter compromisso e união de esforços pela obtenção de uma melhoria do trabalho por meio da ação educativa.
• Avaliar sempre: para fazer correções de rumo e garantir a melhoria de todo o processo, envolvendo educador e educando.

É necessário ter consciência de que nenhum ser humano é uma página em branco, que as informações que se pretende passar para o educando sempre dialogarão com o seu universo pessoal para só depois se transformar em conhecimento.

Assim, na educação corporativa, a andragogia é essencial para desenvolver programas de treinamento e desenvolvimento que sejam eficazes para adultos que estão trabalhando. Compreender os princípios da andragogia pode ajudar as empresas a criar programas de aprendizagem mais relevantes e envolventes para seus colaboradores adultos.

Vamos Exercitar?

Vimos, nesta aula, três aspectos importantes para a educação corporativa. A educação formal e não formal, que amplia os limites do aprendizado além das estruturas convencionais, oferecendo uma abordagem mais flexível e adaptável às demandas profissionais. Em seguida, analisamos a gestão da Educação Corporativa, que se baseia no Ciclo PDCA para planejar, executar, verificar e agir de forma a otimizar os programas educacionais nas empresas. Por fim, exploramos a andragogia, que se destaca na educação corporativa ao considerar a experiência e a autonomia dos adultos como pilares para um aprendizado mais eficaz e significativo.

Agora, vamos aos questionamentos apresentados no início da aula:

• O que diferencia a educação não formal da educação formal?
• Como o Ciclo PDCA pode ser aplicado na gestão da educação corporativa?
• Quais são os principais princípios da andragogia e como eles se relacionam com a educação corporativa?
• Qual é a importância da educação continuada para os profissionais no ambiente corporativo?

Percebemos que a educação formal é estruturada, hierarquizada e conduz à obtenção de certificados, diplomas ou graus acadêmicos. É oferecida por instituições de ensino reconhecidas, como escolas e universidades, seguindo um currículo definido. A educação não formal é mais flexível e não segue um currículo padrão. Pode ocorrer em diferentes ambientes, como cursos livres, workshops e treinamentos, e não necessariamente resulta em certificação formal. Ambas contribuem para a educação corporativa.

Para a aplicação do Ciclo PDCA na gestão da educação corporativa é necessário considerar todas as etapas propostas, sendo: planejar, para definir objetivos educacionais e estratégias de ensino; fazer, para implementar os programas educacionais de acordo com o planejado; verificar, que é avaliar os resultados obtidos em relação aos objetivos estabelecidos e agir, tomando as medidas corretivas e preventivas para melhorar o desempenho dos programas educacionais.

Quando nos direcionamos para a aprendizagem de um público adulto, precisamos considerar os principais princípios da andragogia e sua relação com a educação corporativa, considerando que adultos preferem assumir a responsabilidade por sua própria aprendizagem, o que pode influenciar na forma como os programas de educação corporativa são estruturados, afinal, a andragogia valoriza a experiência dos adultos, focando na aplicabilidade imediata, por isso os programas educacionais corporativos devem ser práticos e aplicáveis às necessidades do trabalho, com ênfase na orientação para a solução de problemas, podendo ser estruturados de forma a incentivar os colaboradores a aplicar o que aprendem para resolver problemas reais no ambiente de trabalho.

Fica evidente que a educação continuada é essencial para manter os profissionais atualizados com as novas tecnologias, tendências e práticas do mercado. Além de contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para o avanço na carreira e para a melhoria do desempenho no trabalho.

Estudante, os conteúdos sobre educação formal e não formal, gestão da educação corporativa, por meio do ciclo PDCA e andragogia são significativos para a sua formação acadêmica e profissional, pois fornecem os conhecimentos e habilidades necessários para criar, gerenciar e participar de programas educacionais eficazes e alinhados com as necessidades do mercado de trabalho atual.

Saiba Mais

Indicamos a leitura do artigo Educação corporativa: a proposta empresarial no discurso e na prática, de Daniele Cruz. No texto, a autora apresenta a análise do modelo de educação corporativa adotado pela Leader Magazine e as expectativas dos funcionários sobre suas trajetórias em termos de apropriação de conhecimentos e crescimento profissional. 
Em sua Biblioteca Virtual, realize a leitura do Capítulo 1, Andragogia – princípios da educação de jovens e adultos, do livro Andragogia e educação profissional, do autor Pablo Bes. O texto apresenta a definição do termo, por meio do reconhecimento de seus princípios, demonstra o processo de ensino-aprendizagem do educando adulto e identificada ações para aplicação em sala de aula.

Referências Bibliográficas

BECK, C. A história da Andragogia. Andragogia Brasil, 2016. Disponível em: http://andragogiabrasil.com.br/index.php/category/historia. Acesso em: 21 fev. 2024.

BES, P. Andragogia e educação profissional. Porto Alegre: SAGAH, 2017.

BORGES, M. C.; MENDES, G. S.; BARBOSA, J. Á. C. Princípios e práticas da pedagogia empresarial. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2022.

COUTINHO, T. O que é o Ciclo PDCA? Entenda como funciona cada etapa! Voitto, 2017. Disponível em: https://www.voitto.com.br/blog/artigo/o-que-e-o-ciclo-pdca. Acesso em: 11 abr. 2024.

CRUZ, D. Educação corporativa: a proposta empresarial no discurso e na prática. Educação em Revista. Belo Horizonte, v. 26, n. 02, p. 337-358, ago. 2010.

DAYCHOUM, M. 40 ferramentas e técnicas de gerenciamento. Rio de Janeiro: Brasport, 2007.

EBOLI, M. (org.). Educação corporativa: muitos olhares. São Paulo: Atlas, 2014.

HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

KNOWLES, M. The modern practice of adult education: From pedagogy to andragogy. Wilton, Connecticut: Association Press, 1980.

MEISTER, J. C. Educação corporativa: a gestão do capital intelectual através das universidades corporativas. São Paulo: Makron Books, 1999.

OLIVEIRA, F. B. de (org.). Educação corporativa: desenvolvendo e gerenciando competências. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2004.

SUSI, I. K. Educação corporativa. 1. ed. São Paulo: Contentus, 2020.

O funcionamento da educação corporativa

Olá, estudante!
Nesta videoaula, abordaremos temas relacionados ao funcionamento da educação corporativa, focando no planejamento e na estratégia de ensino, explorando como implementar efetivamente programas educacionais dentro das organizações e os resultados práticos dessa implementação. Esses conhecimentos são essenciais para aprimorar sua prática profissional e impulsionar o desenvolvimento da sua carreira. 
Não perca essa oportunidade de aprimoramento. Assista à videoaula e transforme sua abordagem de treinamento corporativo! 
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Bons estudos!

Ponto de Partida

Olá, estudante!

Nesta aula, vamos abordar o funcionamento da educação corporativa, perpassando, principalmente, o planejamento e a estratégia de ensino, evidenciando as diferentes modalidades e analisando um universo de possibilidades para aprimorar o treinamento e desenvolvimento dentro das organizações.

Será necessário, para isso, evidenciarmos a importância de uma abordagem estratégica para garantir que os programas educacionais estejam alinhados com os objetivos da empresa, como também a implementação dessas estratégias de forma eficaz, envolvendo todos os níveis da organização. Ao final, destacaremos os benefícios tangíveis que a educação corporativa pode trazer, como o aumento da produtividade, a melhoria do clima organizacional e o desenvolvimento de líderes capacitados.

Ao demonstrarmos os temas que serão discutidos na aula, diversos questionamentos surgem, como:

• Como alinhar os programas de educação corporativa com os objetivos estratégicos da empresa?
• Quais são as melhores práticas para desenvolver um plano de ensino eficaz?
• Como garantir a implementação bem-sucedida de programas educacionais em toda a organização?
• Quais são os principais desafios enfrentados na implementação da educação corporativa e como superá-los?
• Quais são os indicadores de sucesso da educação corporativa e como mensurá-los?
• Como a educação corporativa pode impactar positivamente a cultura organizacional e o engajamento dos colaboradores?

O planejamento envolve a definição de objetivos claros e mensuráveis, a identificação das necessidades de treinamento dos colaboradores e a elaboração de um plano detalhado para alcançar esses objetivos. Já a estratégia de ensino diz respeito à escolha das metodologias e dos recursos educacionais mais adequados para atingir os objetivos definidos no planejamento.

Implementar a educação corporativa requer um planejamento cuidadoso e ações estratégicas, como, por exemplo, diagnóstico de necessidades, é importante identificar as necessidades de treinamento e desenvolvimento da empresa, alinhadas aos objetivos estratégicos; definição de objetivos, é preciso estabelecer objetivos claros para os programas de educação corporativa, que atendam às necessidades identificadas; desenvolvimento de programas, criar programas de treinamento e desenvolvimento que sejam relevantes, práticos e alinhados aos objetivos da empresa; escolher metodologias de ensino mais adequadas, como treinamentos presenciais, on-line, mentorias, entre outras e engajamento dos colaboradores, desde o início, garantindo que compreendam a importância da educação corporativa e estejam motivados a participar.

Os resultados da implementação podem ser vastos e impactantes, alguns dos principais incluem: desenvolvimento de competências, os colaboradores adquirem novas habilidades e competências relevantes para suas funções, o que pode resultar em um desempenho aprimorado; engajamento e retenção, pode aumentar o engajamento dos colaboradores, tornando-os mais satisfeitos e menos propensos a deixar a empresa; cultura organizacional, a implementação bem-sucedida da educação corporativa pode fortalecer a cultura organizacional, promovendo valores e comportamentos desejados; inovação e criatividade, colaboradores mais treinados e informados tendem a ser mais inovadores, contribuindo para a melhoria contínua e a competitividade da empresa, dentre outros. Esses resultados destacam a importância da Educação Corporativa como uma estratégia fundamental para o desenvolvimento e sucesso das empresas.

Estudante, a educação corporativa é uma ferramenta poderosa para impulsionar o desenvolvimento profissional e o crescimento das organizações. Ao estudar esses temas, você se preparará para liderar iniciativas de educação dentro de empresas, contribuindo para o desenvolvimento de uma cultura de aprendizagem contínua e para o alcance de melhores resultados. O conhecimento sobre como implementar a educação corporativa e os resultados que ela pode trazer não apenas ampliam suas habilidades profissionais, mas também o colocam em posição de destaque em um mercado cada vez mais competitivo.

O aprendizado é uma jornada contínua e a Educação Corporativa é um caminho que pode levar você ainda mais longe em sua carreira. Comece agora e esteja pronto para colher os frutos no futuro. Bons estudos!

Vamos Começar!

Planejamento e estratégia de ensino na educação corporativa

Tendo como pano de fundo a visão cíclica e partindo das diretrizes gerais estabelecidas, do diagnóstico que propiciou o entendimento de quais são as competências e conhecimentos requeridos pela organização, bem como dos fatores que devem ser levados em consideração para garantir efetividade do processo de educação de um público adulto, é possível estabelecer quais são as metas de aprendizagem da empresa e de seus colaboradores a curto, médio e longo prazo.

Um projeto geral começa a se delinear e, após sua consolidação, é necessário desdobrar o grande projeto em propostas menores, voltadas a setores ou grupos de colaboradores. Uma grande fábrica de móveis, por exemplo, pode ter um tipo de atividade educativa para a linha de fabricação, outra para a montagem, outra para a manutenção, outra para o setor administrativo e outra para o comercial. Além disso, dentro da montagem pode ser estruturada uma proposta para a linha de armários e outra para a de cadeiras e, assim, sucessivamente. Pode haver, ainda, uma atividade mais genérica destinada a todos os colaboradores, visando deixá-los conscientes sobre os valores e as metas da organização. Todas as atividades terão características próprias e envolverão um leque próprio de processos, mas ainda assim manterão o vínculo com o projeto geral.

Esse processo demandará registros, que cumprem funções importantes, por exemplo, contribuir para a transparência do processo, gerar uma compreensão compartilhada do que se propõe e garantir que as intenções iniciais não se percam pelo caminho.

Outro aspecto importante a ser considerado é que, ao entrarmos no terreno do “como fazer”, além de termos à disposição uma infinidade de possibilidades (palestras, treinamentos, jogos, teatro, imersão, coaching etc.), encontramos também diversas metodologias pedagógicas (ou andragógicas) a serem adotadas (aula tradicional, sala de aula invertida, design thinking, educação por projetos, estudos de caso etc.).  A seguir, vamos abordar uma que consideramos ser bastante ilustrativa de uma forma de ensinar que respeita o educando, convoca sua participação ativa no processo educativo em que está imerso e permite uma construção bastante efetiva e ao mesmo tempo prazerosa do conhecimento, que é a sequência didática.

Segundo Zabala (2014), sequência didática é um conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores quanto pelos alunos. É a forma de encadear o conteúdo, indo sempre do mais simples para o mais complexo e, além disso, dando-lhe um corpo com começo, meio e fim. Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) nos oferecem um esquema bastante ilustrativo de uma sequência didática.

 É importante verificar que cada caso pode demandar uma determinada sequência, ou seja, esse não é um modelo engessado, mas sim uma demonstração do princípio envolvido nessa abordagem.

Uma sequência didática eficaz na educação corporativa envolve inicialmente o diagnóstico das necessidades de aprendizagem dos colaboradores e o alinhamento dessas necessidades com os objetivos estratégicos da empresa. Em seguida, é essencial planejar cuidadosamente os objetivos de aprendizagem, os conteúdos a serem abordados, as metodologias de ensino a serem utilizadas, os recursos necessários e a forma como o processo de aprendizagem será avaliado.

Após o planejamento, a implementação da sequência didática deve ser realizada de forma cuidadosa e eficiente, com a aplicação das atividades de aprendizagem planejadas, como treinamentos, workshops, mentorias, entre outros. Durante essa etapa, é importante garantir o engajamento dos colaboradores e a efetivação do aprendizado.

Depois da implementação, é necessário realizar uma avaliação do processo, verificando se os objetivos de aprendizagem foram alcançados e identificando pontos fortes e áreas de melhoria. Com base nessa avaliação, é possível promover ajustes na sequência didática, visando melhorar a eficácia do processo de ensino-aprendizagem e garantir que a educação corporativa contribua efetivamente para o desenvolvimento individual e organizacional.

Essa abordagem baseada em uma sequência didática estruturada e bem planejada pode garantir que a educação corporativa seja eficaz e atenda às necessidades de aprendizagem dos colaboradores, contribuindo assim para o sucesso da empresa.

Modalidades de ofertas de ensino na educação corporativa

Na educação corporativa, as modalidades de oferta de ensino podem variar de acordo com as necessidades e características da empresa e de seus colaboradores. Algumas das modalidades mais comuns incluem:

• Treinamentos presenciais: realizados em sala de aula ou em ambientes específicos dentro da empresa, os treinamentos presenciais permitem a interação direta entre instrutores e participantes, facilitando o aprendizado prático e a troca de experiências.
• Treinamentos on-line: por meio de plataformas de e-learning, os colaboradores podem acessar cursos, vídeos, materiais interativos e avaliações de qualquer lugar e a qualquer hora, proporcionando flexibilidade de horários e facilitando o acesso ao conteúdo educacional.
• Seminários e workshops: eventos de curta duração focados em temas específicos, que permitem uma imersão mais intensa no assunto e a troca de experiências entre os participantes.
• Mentoria e coaching: programas de desenvolvimento individualizados, nos quais colaboradores são orientados por profissionais mais experientes, visando ao desenvolvimento de competências específicas e ao alcance de metas profissionais.
• Aprendizagem experiencial: atividades práticas que permitem aos colaboradores aprender fazendo, como simulações, jogos de negócio e projetos de equipe, estimulando a criatividade, a resolução de problemas e o trabalho em equipe.
• Gamificação: utilização de elementos de jogos em atividades de aprendizagem, visando tornar o processo mais interativo e engajador.
• Programas de rotação e job rotation: rotatividade de funcionários entre diferentes áreas e funções da empresa, proporcionando experiências diversificadas e oportunidades de aprendizado e desenvolvimento.

Essas modalidades representam apenas algumas das opções disponíveis para as empresas implementarem programas de educação corporativa. Lembrando que podem ser adaptadas e combinadas de acordo com as especificidades de aprendizagem e desenvolvimento de cada organização.

Siga em Frente...

Como implementar a educação corporativa

Os estudiosos da educação corporativa, Éboli, Hourneaux Jr. e Cassimiro (2014) indicam, com base na observação das práticas de mercado, que a implantação de um projeto de educação corporativa costuma seguir as fases a seguir relacionadas:

• Fase 1 – Integração e diagnóstico: análise da organização e seu histórico de formação de profissionais. Envolvimento da direção e/ou quadros de liderança que darão informações sobre a estratégia e o suporte ao projeto.
• Fase 2 – Direcionadores e diretrizes: análise sobre como a empresa se estrutura, quais conhecimentos e competências estão envolvidos em sua atuação (como um todo e por setor) e qual é a direção que quer tomar dentro do mercado. Análise das competências a serem desenvolvidas, as necessidades de formação, os públicos, a política de educação corporativa a ser adotada etc.
• Fase 3 – Soluções: estudo das soluções educacionais que já existem (por exemplo, se já existe um ambiente virtual de aprendizagem disponível) e a necessidade de obtenção de novas.
• Fase 4 – Processos: é o momento de mapear quais serão os processos a serem envolvidos no projeto de educação corporativa (criação/aquisição de material didático, comunicação com os futuros educandos, contratação de conteudistas, logística para participação de cursos externos, avaliação de resultados etc.).
• Fase 5 – Implantação: é a concretização do projeto em si, a implementação dos processos mapeados, até sua finalização, com a avaliação dos resultados.

Veja que há uma semelhança dessas etapas com as do PDCA, ainda que em uma ou outra fase se faça destaque para alguns aspectos.

Assim, implementar a educação corporativa requer um planejamento estratégico e ações bem definidas, uma comunicação eficaz, uma execução consistente e uma avaliação contínua. Quando bem implementada, pode trazer benefícios significativos para a empresa, como o desenvolvimento de competências, o aumento da produtividade e a retenção de talentos.

Resultados da implementação da educação corporativa

A implementação da educação corporativa é um processo estratégico que visa desenvolver os colaboradores e melhorar o desempenho organizacional. Por meio de programas educacionais e de desenvolvimento, as empresas buscam capacitar seus funcionários, alinhando suas habilidades e seus conhecimentos com as demandas do mercado.

A educação corporativa vai além do treinamento tradicional, abrangendo atividades como palestras, workshops, cursos e programas de mentoria. Essas iniciativas são essenciais para promover a aprendizagem contínua, estimular a inovação e reter talentos dentro da organização.

Além disso, a educação corporativa contribui para a construção de uma cultura organizacional que valoriza o aprendizado e o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores. Isso resulta em equipes mais motivadas, engajadas e preparadas para enfrentar os desafios do ambiente de trabalho atual.

Ao investir na educação corporativa, as empresas não apenas melhoram a performance de seus colaboradores, mas também garantem sua competitividade no mercado, criando um diferencial estratégico que pode ser crucial para o sucesso a longo prazo.

Os resultados da implementação da educação corporativa podem ser diversos e impactar positivamente tanto os colaboradores quanto a organização como um todo. Alguns dos principais resultados incluem:

• Desenvolvimento de competências: a educação corporativa ajuda a desenvolver competências técnicas e comportamentais nos colaboradores, tornando-os mais qualificados e preparados para os desafios profissionais.
• Engajamento dos colaboradores: colaboradores que têm acesso a programas de educação corporativa tendem a se sentir mais engajados e motivados, pois percebem que a empresa está investindo em seu desenvolvimento pessoal e profissional.
• Retenção de talentos: empresas que oferecem oportunidades de aprendizagem e crescimento têm maior probabilidade de reter talentos, pois os colaboradores se sentem valorizados e têm mais oportunidades de progressão na carreira dentro da organização.
• Melhoria da performance: colaboradores que participam de programas de educação corporativa geralmente apresentam uma melhoria significativa em sua performance no trabalho, pois adquirem novos conhecimentos e habilidades que podem aplicar em suas atividades diárias.
• Inovação: a educação corporativa pode estimular a inovação dentro da organização, pois os colaboradores capacitados têm mais capacidade de pensar de forma criativa e propor soluções inovadoras para os desafios empresariais.
• Cultura de aprendizagem: a implementação da educação corporativa pode ajudar a criar uma cultura organizacional que valoriza a aprendizagem contínua e o desenvolvimento profissional, beneficiando a empresa a longo prazo. 

Dessa maneira, a implementação da educação corporativa pode trazer uma série de resultados positivos para a organização, contribuindo para o desenvolvimento dos colaboradores, o aumento da produtividade e a melhoria do desempenho organizacional como um todo.

Vamos Exercitar?

Vimos, nesta aula, o funcionamento da educação corporativa e a importância do planejamento e estratégia de ensino, fundamentais para garantir que os programas educacionais estejam alinhados com os objetivos estratégicos da empresa e sejam eficazes na promoção do desenvolvimento dos colaboradores.

Além disso, discutimos as diferentes modalidades de ofertas de ensino, que podem ser adaptadas de acordo com as necessidades específicas de aprendizagem e desenvolvimento de cada empresa e de seus colaboradores. Abordamos também como implementar a educação corporativa, destacando a importância de um planejamento cuidadoso, da comunicação eficaz e da avaliação contínua para garantir o sucesso dos programas educacionais em toda a organização.

Por fim, discutimos os resultados da implementação da educação corporativa, que podem incluir o desenvolvimento de competências, o aumento da produtividade, a melhoria da cultura organizacional e o engajamento dos colaboradores, entre outros benefícios. Esses resultados destacam a importância da educação corporativa como uma estratégia fundamental para o desenvolvimento e sucesso das empresas.

Agora, vamos aos questionamentos apresentados no início da aula:

• Como alinhar os programas de educação corporativa com os objetivos estratégicos da empresa?
• Quais são as melhores práticas para desenvolver um plano de ensino eficaz?
• Como garantir a implementação bem-sucedida de programas educacionais em toda a organização?
• Quais são os principais desafios enfrentados na implementação da educação corporativa e como superá-los?
• Quais são os indicadores de sucesso da educação corporativa e como mensurá-los?
• Como a educação corporativa pode impactar positivamente a cultura organizacional e o engajamento dos colaboradores?

Percebemos que é fundamental alinhar os programas de educação corporativa com os objetivos estratégicos da empresa, compreender esses objetivos e as necessidades de desenvolvimento dos colaboradores. Isso pode ser feito por meio de análises de competências, entrevistas com gestores e colaboradores e alinhamento com os líderes da organização.

Os programas de educação corporativa devem ser projetados para desenvolver as competências necessárias para alcançar esses objetivos, um plano de ensino eficaz, por exemplo, pode auxiliar no alcance desses objetivos, tendo por base as necessidades identificadas, prezando pela clareza e objetividade e fazendo o uso de metodologias e recursos adequados para alcançar os objetivos propostos. É importante também considerar a diversidade de estilos de aprendizagem dos colaboradores e oferecer atividades práticas e interativas.

Para garantir a implementação bem-sucedida de programas educacionais em toda a organização, é importante envolver todos os níveis da empresa, desde a alta direção até os colaboradores de linha de frente. É essencial comunicar claramente os objetivos e benefícios dos programas, oferecer suporte adequado durante o processo de aprendizagem e garantir que os colaboradores tenham tempo e recursos necessários para participar dos programas, pois alguns dos principais desafios na implementação incluem a resistência à mudança, a falta de tempo dos colaboradores e a dificuldade em medir o impacto dos programas.

Para superar esses desafios, é importante criar uma cultura de aprendizagem dentro da organização, oferecer incentivos para a participação nos programas e utilizar indicadores de desempenho claros para medir o impacto da educação corporativa.

Os indicadores de sucesso da educação corporativa podem incluir a melhoria do desempenho dos colaboradores, o aumento da produtividade, a redução do turno e o desenvolvimento de novas habilidades e competências. Esses indicadores podem ser mensurados por meio de avaliações de desempenho, feedback dos colaboradores, análise de indicadores de negócio e pesquisas de clima organizacional.

Assim, fica perceptível que a educação corporativa pode impactar positivamente na cultura organizacional, promovendo a aprendizagem contínua e o desenvolvimento pessoal dos colaboradores.

Saiba Mais

Em sua Biblioteca Virtual, realize a leitura do Capítulo 5, Educação corporativa na modalidade EaD: vivências e experiências de colaboradores, do livro: Temas em educação corporativa: implicações e atuações para demandas contemporâneas, das autoras Viviane da Silva Rocha e Marisa Irene Siqueira Castanho. O texto apresenta as contribuições dessa modalidade na implementação da educação corporativa.

Muitas organizações publicam a Política de Educação Corporativa das empresas. Um exemplo é a Política de Educação Corporativa das empresas Eletrobras. Descubra quais são os objetivos, tentando identificar a ligação do projeto com a estratégia da Companhia, perceba os diversos grupos de trabalho envolvidos, veja como há uma ligação com o plano de cargos e salários, note quais são as políticas e as competências a serem desenvolvidas, como a andragogia entra no plano, como ele se estrutura e quais ações se apontam como necessárias para implantar o projeto.

Referências Bibliográficas

CASIMIRO, W. Entrevista: Maria Eboli. As cinco principais tendências da Educação Corporativa. Espresso 3, 2016. Duração do vídeo: 4:20 min. Disponível em: http://espresso3.com.br/as-cinco-principais-tendencias-na-educacao-corporativa. Acesso em: 21 fev. 2024.

DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004.

EBOLI, M. (org.). Educação corporativa: muitos olhares. São Paulo: Atlas, 2014.

ELETROBRAS. Política de educação corporativa das empresas Eletrobras. Sistema Eletrobras. 2020. Disponível em: https://www.eletronuclear.gov.br/Documents/politicas-mpresariais/Pol%C3%ADtica%20de%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20Corporativa%20das%20Empresas%20Eletrobras%201.0.pdf. Acesso em: 21 fev. 2024.

MONTIEL, J. M. et al. Temas em educação corporativa: implicações e atuações para demandas contemporâneas. 2. ed. São Paulo: Vetor, 2020.

MUNHOZ, A. S. Educação corporativa: desafio para o século XXI. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2015.

ZABALA, A. A prática educativa - como ensinar. Porto Alegre: Artmed. 2014.

Universidade corporativa

Olá, estudante!
Nesta videoaula, exploraremos a Universidade Corporativa e seus benefícios para a prática profissional. Abordaremos os objetivos e as vantagens dessa abordagem educacional, além de detalhar como implantar uma Universidade Corporativa com eficácia. Esses conhecimentos são fundamentais para quem busca se destacar no mercado, oferecendo oportunidades de aprendizado contínuo e desenvolvimento de habilidades essenciais.
Não perca esta oportunidade de expandir seus conhecimentos e se destacar no mercado. Assista agora e transforme sua trajetória profissional! 
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Bons estudos!

Ponto de Partida

Olá, estudante!

Nesta aula, vamos explorar o conceito de Universidade Corporativa, que consiste em uma instituição de ensino mantida por uma empresa para capacitar seus colaboradores e parceiros. Antes de vermos, especificamente, os conteúdos envolvidos na aula, gostaria de trazer alguns questionamentos que vão direcionar a nossa trajetória.

• O que é Universidade Corporativa?
• O que diferencia uma Universidade Corporativa de uma instituição de ensino tradicional?
• Como as Universidades Corporativas podem ser estruturadas dentro de uma empresa?
• Quais são os principais objetivos que uma Universidade Corporativa busca atingir?
• Quais são as vantagens competitivas que uma empresa pode obter ao investir em uma Universidade Corporativa?

Para respondermos às questões, veremos como as Universidades Corporativas têm o objetivo de desenvolver competências específicas alinhadas aos objetivos estratégicos da organização, além de promover uma cultura de aprendizagem contínua. Discutiremos também as vantagens dessas instituições, como a personalização dos conteúdos, a integração entre teoria e prática e a possibilidade de desenvolvimento de lideranças internas. Implantar uma Universidade Corporativa envolve diversos passos fundamentais, como identificar as necessidades de aprendizagem da empresa, definir os objetivos educacionais, criar um plano de ensino, desenvolver conteúdos relevantes, escolher as melhores metodologias de ensino e avaliar constantemente os resultados.

A Universidade Corporativa pode trazer inúmeros benefícios para a organização, como o desenvolvimento de competências específicas, a disseminação da cultura empresarial e o aumento da motivação e do engajamento dos colaboradores. Entendemos, assim, a relevância desses conteúdos para sua prática profissional, pois ao adquirir conhecimentos e habilidades específicas, você estará mais preparado para os desafios do mercado e para alavancar sua carreira.

Ao final desta jornada de aprendizado sobre Universidades Corporativas, esperamos que você se sinta inspirado a aplicar esses conceitos em sua prática profissional. Lembre-se de que o conhecimento adquirido não tem valor completo até que seja aplicado. Busque sempre oportunidades para colocar em prática o que aprendeu, seja na sua empresa, em projetos pessoais ou em colaboração com colegas.

Esteja aberto a novas ideias, desafie-se constantemente e busque ser um agente de mudança positiva em seu ambiente de trabalho. Sua jornada de crescimento profissional está apenas começando! Vamos lá?

Vamos Começar!

Universidade Corporativa

Há projetos de educação corporativa que ganham corpo, alcançam grande importância dentro da organização e se incorporam à identidade da empresa que, por sua vez, passa a ser vista como uma organização voltada ao conhecimento. Em muitos desses casos, as empresas passam a denominar esses projetos de Universidade Corporativa.

[...] algumas empresas mais visionárias dos Estados Unidos estão vencendo o desafio de criar uma infraestrutura que garanta o aprendizado contínuo. As empresas [...] compartilham uma meta: sustentar a vantagem competitiva inspirando um aprendizado permanente e um desempenho excepcional. Essas empresas estão transformando suas salas de aula corporativas em infraestruturas de aprendizagem corporativa, em que o objetivo é desenvolver meios de alavancar novas oportunidades, entrar em novos mercados globais, criar relacionamentos mais profundos com os clientes e impulsionar a organização para um novo futuro. Muito embora a universidade corporativa da década passada existisse principalmente como um campus, hoje ela consiste em um processo e não em um local físico. [...] Independente da existência de um prédio físico, o foco saiu da sala de aula e dirigiu-se para um processo de aprendizagem, onde a prioridade é entrar em contato com o conhecimento da organização como um todo. (Meister, 1999, p. 19-20) 

Jeanne Meister, autora desse texto, jogou luzes à discussão da Educação Corporativa ao lançar seu emblemático livro Educação Corporativa – A Gestão do Capital Intelectual através das Universidades Corporativas. É muito interessante notar que a autora desvincula a Universidade Corporativa dos limites físicos e a conceitua mais como uma estrutura organizacional ao mesmo tempo abstrata e onipresente, uma oferta que não precisa estar limitada a quatro paredes, mas que precisa estar de mãos dadas com a cultura organizacional.

Com as Universidades Corporativas, as empresas buscam ter um programa de educação permanente e sob seu controle, além de uma oferta abrangente, em termos de atividades, totalmente vinculada àquilo que se necessita em termos estratégicos. Em muitos casos buscam, também, a compensação de lacunas de conhecimento entre o que a universidade formal oferece e as necessidades de aprendizagem motivadas pelas inovações do setor. Não raro, vinculam-se a setores de pesquisa e desenvolvimento, quando eles existem na organização, como meio de expandir cada vez mais o conhecimento corporativo.

Os autores Cláudio de Moura Castro e Marisa Éboli (2014) chamam a atenção para algumas questões a respeito das Universidades Corporativas.

• A existência da Universidade Corporativa expressa que o projeto de educação corporativa tem importância para a organização, mas precisamos entender que ele não chega a ter os mesmos objetivos e resultados das universidades convencionais: “o nome Universidade Corporativa é uma alegoria [...]. Cumpre muito bem o seu papel de inspirar, de criar a imagem de ferramenta de gestão “de alto nível” [...] Mas está longe de ser uma universidade, quer juridicamente, quer nas suas atividades” (Castro; Éboli, 2014, p. 222).
• Essas universidades estão vinculadas à lógica produtiva e não à responsabilidade social (Castro; Éboli, 2014), portanto, a entrada de cada colaborador na Universidade Corporativa tem um objetivo claro e faz parte de um plano da organização.
• As propostas específicas de formação têm sentido quando já se esgotaram as possibilidades nas universidades tradicionais (Castro; Éboli, 2014). Ou seja, numa empresa com pouco acúmulo interno de conhecimento especializado talvez seja mais estratégico encaminhar colaboradores ao ensino formal, por exemplo.
• Há uma aprendizagem corporativa que acontece no relacionamento cotidiano entre os colaboradores, mas há situações em que se deve buscar excelência fora da organização (Castro; Éboli, 2014, p. 224).

Éboli (2014) afirma, no entanto, com base em suas próprias pesquisas – as Pesquisas Nacionais Práticas e Resultados da Educação Corporativa (2009, 2012 e 2015) –, que tem havido um crescimento na procura por esse tipo de proposta no Brasil, cuja tendência indica o estabelecimento de uma demanda permanente (Éboli, 2015). Ou seja, esse é um assunto que vem cada vez mais sendo discutido, sobre o qual ainda haverá muita elaboração.

É possível encontrarmos parcerias entre universidades corporativas e formais, assim como há oferta de cursos e outras atividades pelas universidades para as empresas. Mas é importante que levemos em conta as diferenças de propósito entre uma e outra e o foco estratégico como direcionador dos projetos da Educação Corporativa. Num caminho paralelo ao das universidades, por fim, há consultorias que vêm se firmando no mercado com a oferta de serviços de apoio à estruturação desse tipo de projeto nas corporações.

Como é a estrutura de uma Universidade Corporativa

À medida que o mundo corporativo evolui, empresas estão descobrindo que implementar uma universidade corporativa não requer necessariamente uma estrutura física grandiosa ou um investimento financeiro exorbitante. Esse modelo educacional, cada vez mais popular, difere das instituições tradicionais de ensino, mas também apresenta semelhanças estruturais notáveis.

Tanto as universidades corporativas quanto as tradicionais, por exemplo, baseiam-se na oferta de cursos, na produção e no compartilhamento de conhecimento, e na promoção do desenvolvimento pessoal e profissional por meio da educação. Contudo, as universidades corporativas se destacam por oferecer cursos de curta duração e horários flexíveis, permitindo que os colaboradores conciliem os estudos com suas responsabilidades no trabalho.

Além disso, a abordagem das universidades corporativas tende a ser mais prática do que teórica, focando na aplicação imediata do conhecimento adquirido. Outro ponto importante é que, diferentemente das instituições tradicionais, as universidades corporativas não precisam de registro junto ao Ministério da Educação (MEC) para oferecer seus cursos.

Um aspecto interessante é que algumas universidades corporativas também desenvolvem metodologias de ensino voltadas não apenas para os colaboradores, mas também para clientes, fornecedores e parceiros, embora esse modelo seja menos comum, demonstra a versatilidade e o alcance desse tipo de instituição educacional.

Assim, as universidades corporativas representam uma abordagem inovadora e eficaz para o desenvolvimento de talentos e a disseminação do conhecimento dentro das organizações. Com sua estrutura flexível, foco na prática e capacidade de se adaptar às necessidades específicas de cada empresa, mostram-se como uma ferramenta valiosa para impulsionar o crescimento e a competitividade no ambiente empresarial atual.

Siga em Frente...

Objetivos e vantagens da Universidade Corporativa

Uma Universidade Corporativa é uma instituição de ensino mantida por uma empresa para capacitar seus colaboradores e parceiros, oferecendo programas de desenvolvimento de competências alinhados aos objetivos estratégicos da organização. Ela se diferencia de uma instituição de ensino tradicional por sua natureza interna e foco específico nas necessidades da empresa.

As Universidades Corporativas têm como objetivo promover a aprendizagem contínua, aprimorar habilidades técnicas e comportamentais, desenvolver lideranças internas e disseminar a cultura organizacional. Podem oferecer, assim, uma variedade de programas, como treinamentos presenciais e on-line, cursos de especialização, palestras, workshops e atividades de mentoria.

Listamos, a seguir, os principais objetivos que a Universidade Corporativa pode incluir:

• Desenvolver competências específicas alinhadas aos objetivos estratégicos da empresa.
• Promover uma cultura de aprendizagem contínua.
• Aumentar a produtividade e a eficiência dos colaboradores.
• Capacitar os colaboradores para lidar com desafios e mudanças no ambiente de trabalho.
• Desenvolver lideranças internas e identificar talentos.
• Integrar teoria e prática, possibilitando a aplicação imediata do conhecimento adquirido.
• Incentivar a inovação e a criatividade dentro da empresa.
• Melhorar a comunicação e a colaboração entre os colaboradores. 

Podemos dizer que não é à toa que grandes empresas, como Ambev, Microsoft, Banco do Brasil e McDonald’s, possuem suas próprias universidades corporativas, afinal esse tipo de investimento pode trazer vantagens competitivas para a empresa. A seguir, apresentamos algumas vantagens da Universidade Corporativa:

• Personalização dos programas de capacitação de acordo com as necessidades da empresa.
• Integração dos colaboradores à cultura organizacional e aos valores da empresa.
• Maior engajamento e motivação dos colaboradores.
• Redução da rotatividade de pessoal e retenção de talentos.
• Aumento da competitividade da empresa no mercado.
• Desenvolvimento de uma força de trabalho mais qualificada e preparada para os desafios do mercado.
• Melhoria da imagem da empresa perante seus colaboradores e o mercado.
• Redução de custos com treinamentos externos, uma vez que a capacitação é realizada internamente.

Dessa maneira, investir em uma universidade corporativa é fundamental para o desenvolvimento sustentável e aprimoramento constante das organizações, pois essa abordagem educacional proporciona um ambiente de aprendizagem personalizado, alinhado às necessidades específicas da empresa. Ao oferecer programas de capacitação e desenvolvimento, não apenas aprimora as habilidades dos colaboradores, mas também fortalece a cultura organizacional e a identidade da empresa.

Além disso, a universidade corporativa promove a inovação e a competitividade, capacitando os colaboradores com conhecimentos atualizados e habilidades relevantes para o mercado, assim, as empresas podem criar uma força de trabalho mais qualificada e engajada, capaz de enfrentar os desafios e oportunidades do mercado atual.

Dessa forma, uma universidade corporativa bem estruturada não apenas beneficia os colaboradores individualmente, mas também fortalece a organização como um todo, impulsionando o seu crescimento e sucesso a longo prazo. 

Como implantar uma Universidade Corporativa

A implantação de uma Universidade Corporativa é uma estratégia importante para as empresas que buscam desenvolver talentos, fortalecer a cultura organizacional, promover a inovação e se manter competitiva no mercado atual, mas para que a implantação aconteça, são necessários um planejamento cuidadoso e o envolvimento de diversas áreas da empresa. Aqui estão os passos essenciais para implantar uma Universidade Corporativa de forma eficaz:

Vamos compreender agora cada uma das etapas para a implementação da Universidade Corporativa:

• Diagnóstico de necessidades: realize um levantamento das necessidades de treinamento e desenvolvimento da empresa, identificando as competências essenciais para o sucesso organizacional.
• Definição de objetivos e metas: estabeleça objetivos claros para a Universidade Corporativa, alinhados com a estratégia e os valores da empresa. Defina metas mensuráveis para acompanhar o progresso.
• Estrutura organizacional: designe uma equipe responsável pela gestão da Universidade Corporativa, incluindo um diretor ou coordenador e instrutores internos e externos, se necessário.
• Desenvolvimento de conteúdo: desenvolva o conteúdo dos cursos e programas de acordo com as necessidades identificadas, utilizando métodos de ensino adequados, como e-learning, workshops, mentorias, entre outros.
• Infraestrutura tecnológica: garanta que a infraestrutura tecnológica necessária, como plataformas de aprendizagem on-line, salas de aula virtuais e ferramentas de comunicação, esteja disponível e seja adequada para suportar as atividades da Universidade Corporativa.
• Divulgação e engajamento: promova a Universidade Corporativa internamente, destacando seus benefícios e incentivando a participação dos colaboradores. Envolver os líderes da empresa é fundamental para o sucesso do programa.
• Avaliação e melhoria contínua: estabeleça um sistema de avaliação para medir o impacto dos programas da Universidade Corporativa e identificar áreas de melhoria contínua.
• Integração com a cultura organizacional: certifique-se de que a Universidade Corporativa esteja alinhada com a cultura organizacional da empresa, reforçando os valores e princípios da empresa em seus programas de aprendizado.

Vimos que implantar uma Universidade Corporativa requer comprometimento e investimento, mas os benefícios a longo prazo para a empresa e seus colaboradores são significativos, contribuindo para o desenvolvimento de uma força de trabalho mais qualificada, engajada e alinhada com os objetivos da organização.

Vamos Exercitar?

Vamos aos questionamentos apresentados no início da aula:

• O que é Universidade Corporativa?
• O que diferencia uma Universidade Corporativa de uma instituição de ensino tradicional?
• Como as Universidades Corporativas podem ser estruturadas dentro de uma empresa?
• Quais são os principais objetivos que uma Universidade Corporativa busca atingir?
• Quais são as vantagens competitivas que uma empresa pode obter ao investir em uma Universidade Corporativa?

Universidade Corporativa é uma instituição de ensino interna de uma empresa que oferece cursos, treinamentos e programas de desenvolvimento profissional para seus colaboradores. A principal diferença entre a universidade tradicional e a Universidade Corporativa é que esta é voltada exclusivamente para os colaboradores da empresa, enquanto as instituições de ensino tradicionais atendem a um público mais amplo. Além disso, a Universidade Corporativa pode adaptar os conteúdos e as metodologias de ensino de acordo com as necessidades da empresa, algo que as instituições tradicionais não fazem.

Além do objetivo de capacitar seus colaboradores, a Universidade Corporativa pode ainda incluir em seus intuitos o desenvolvimento de competências específicas, a disseminação da cultura organizacional e o aumento da motivação e do engajamento dos colaboradores, além da melhoria contínua da qualidade dos produtos e serviços da empresa.

As Universidades Corporativas podem ser estruturadas de diversas formas, dependendo do tamanho e das necessidades da empresa, podendo ter uma estrutura física própria, com salas de aula, laboratórios e bibliotecas, ou podem funcionar de forma virtual, por meio de plataformas on-line de aprendizagem. Além disso, podem contar com uma equipe de instrutores internos, contratados ou terceirizados e oferecer uma variedade de cursos, desde treinamentos técnicos até programas de desenvolvimento de liderança.

Ao analisarmos alguns estudos, percebemos que as vantagens da Universidade Corporativa incluem a customização dos conteúdos de acordo com as necessidades da empresa, a redução de custos com treinamentos externos, a retenção de talentos e o aumento da produtividade e eficiência. Entendemos que não é uma tarefa fácil implantar uma Universidade Corporativa, principalmente, porque é necessário realizar um diagnóstico das necessidades de aprendizagem da empresa, definir objetivos educacionais, elaborar um plano de ensino, desenvolver conteúdos relevantes, escolher metodologias de ensino adequadas e avaliar constantemente os resultados, mas é comprovado que, a longo prazo, o investimento valerá a pena para a organização.

Saiba Mais

Em sua Biblioteca Virtual, realize a leitura dos Capítulos 4 e 5, Como iniciar a educação corporativa? e Quais as razões para a criação da Universidade Corporativa?, do livro Educação corporativa: desafio para o século XXI, do autor Antonio Siemsen Munhoz. Os textos têm como foco a Universidade Corporativa, conceituando-a por diversos autores e apresentando as vantagens de sua implementação.

Indicamos também a leitura da reportagem O que é uma universidade corporativa e por que aplicá-la na sua empresa, da Revista Exame de julho de 2022. No texto você encontrará mais informações sobre o tema e conhecerá pesquisas, com dados, que comprovam a necessidade do investimento em Universidade Corporativa.

Referências Bibliográficas

CASTRO, C. de M.; ÉBOLI, M. Universidade Corporativa – modismo ou perenidade? In: EBOLI, M. (org.). Educação Corporativa: Muitos Olhares. São Paulo: Atlas, 2014.

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ÉBOLI, M. (org.). Educação corporativa: muitos olhares. São Paulo: Atlas, 2014.

MEISTER, J. C. Educação corporativa: a gestão do capital intelectual através das universidades corporativas. São Paulo: Makron Books, 1999.

MUNHOZ, A. S. Educação corporativa: desafio para o século XXI. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2015.

Videoaula de Encerramento

Olá, estudante!

Na videoaula de hoje, vamos explorar assuntos fundamentais para a sua prática profissional: educação corporativa, gestão da educação corporativa, funcionamento da educação corporativa e universidade corporativa. Ao compreender esses conceitos, você estará mais preparado para enfrentar os desafios do mercado de trabalho e contribuir de forma eficaz para o crescimento da sua empresa.

Não perca a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos e aprimorar sua atuação profissional. Assista à videoaula e fortaleça sua base de conhecimento!

Clique aqui para acessar os slides da sua videoaula.
Bons estudos!

Ponto de Chegada

Olá, estudante!

Ao longo desta unidade de ensino, investigamos temas fundamentais para aqueles que almejam compreender a educação corporativa. Nossa jornada nos conduziu por uma diversidade de conceitos e conhecimentos específicos relacionados ao tema.

Neste encerramento, iremos revisitar e salientar os pontos centrais abordados, ressaltando a importância para a sua formação acadêmica e profissional, estabelecendo conexões com a competência de analisar os princípios da educação corporativa e alinhar as vantagens de sua implementação.

Iniciamos o nosso estudo conceituando o termo educação corporativa, visto enquanto um conjunto de atividades desenvolvidas pelas empresas para capacitar e desenvolver seus colaboradores, alinhando seus conhecimentos e suas habilidades com os objetivos e valores da organização. Ficou evidente que o objetivo central é a busca por promover o aprendizado contínuo e aprimoramento profissional dos funcionários.

Diferenciamos, em seguida, treinamento de educação corporativa, pois o treinamento é uma parte da educação corporativa, mas não a resume completamente. Enquanto o treinamento se concentra em desenvolver habilidades específicas para funções ou tarefas, a educação corporativa engloba um espectro mais amplo de atividades, como programas de desenvolvimento de liderança, gestão do conhecimento, programas de formação acadêmica, cursos de capacitação, workshops, seminários, programas de mentoria e coaching e o apoio à formação acadêmica dos colaboradores, como graduações e pós-graduações.

Vimos, assim, que a educação corporativa é necessária para garantir a atualização constante dos conhecimentos e das habilidades dos colaboradores, mantendo-os competitivos no mercado. Além disso, contribui para a retenção de talentos, o aumento da produtividade e a inovação dentro das empresas.

Por se tratar de uma formação educacional, distinguimos a educação formal da não formal, pois ambas podem ser utilizadas na educação corporativa. A educação formal se refere ao sistema estruturado de ensino, geralmente conduzido por instituições educacionais reconhecidas, como escolas, universidades e faculdades, esse tipo de educação segue um currículo específico e é frequentemente avaliado por meio de exames padronizados. Já a educação não formal envolve atividades educativas que não fazem parte do sistema tradicional de ensino formal, podendo incluir cursos de curta duração, workshops, seminários, programas de treinamento profissional e outras formas de aprendizado que não seguem um currículo acadêmico formal.

A gestão da educação corporativa envolve o planejamento, a organização, a implementação e a avaliação das atividades educacionais dentro de uma empresa. Isso inclui identificar as necessidades de aprendizado dos funcionários, desenvolver programas de capacitação adequados, alocar recursos, acompanhar o progresso e avaliar os resultados para garantir que os objetivos organizacionais sejam atendidos.

É importante ainda reconhecer que a aprendizagem se destinará a um público adulto, dessa maneira, será necessária a utilização da metodologia proposta pela andragogia, reconhecida como a arte e a ciência de ensinar adultos. A andragogia se diferencia da pedagogia, que se concentra na educação de crianças, pela abordagem de aprendizado centrada no aluno, em que os adultos são vistos como participantes ativos no processo de aprendizagem, trazendo suas experiências e seus conhecimentos prévios para enriquecer o aprendizado, porque sua aplicação na educação corporativa serve para criar programas de aprendizado que atendam às necessidades específicas dos adultos no ambiente de trabalho, o que inclui reconhecer a experiência dos funcionários, incentivar a autoaprendizagem, oferecer oportunidades de desenvolvimento profissional e utilizar métodos de ensino que sejam relevantes e aplicáveis ao contexto do trabalho.

Assim, o planejamento e a estratégia de ensino na educação corporativa envolvem a identificação das necessidades de aprendizado dos colaboradores, o estabelecimento de objetivos claros, a seleção dos métodos e recursos de ensino mais adequados e a avaliação dos resultados. É importante alinhar o planejamento com os objetivos organizacionais e considerar as características e preferências dos colaboradores para garantir a eficácia do programa de educação corporativa.

Para implementar a educação corporativa, é importante seguir algumas etapas essenciais, como: identificar as necessidades de aprendizado, realizar uma análise das competências necessárias para atingir os objetivos organizacionais; planejar o programa de educação, definir os objetivos de aprendizado, os métodos de ensino, os recursos necessários e o cronograma; desenvolver os materiais de ensino, criar ou selecionar materiais educacionais adequados às necessidades dos colaboradores; implementar o programa, realizar as atividades de ensino, como treinamentos, workshops, cursos etc.; avaliar o programa de educação corporativa regularmente para verificar sua eficácia e fazer ajustes, se necessário.

Quanto aos resultados da implementação da educação corporativa, podem incluir: melhoria do desempenho dos colaboradores, a educação corporativa pode levar a um aumento da produtividade, da qualidade do trabalho e da satisfação no trabalho; desenvolvimento de competências, os colaboradores podem adquirir novas habilidades e conhecimentos que os tornem mais eficazes em suas funções; retenção de talentos, investir na educação dos colaboradores pode aumentar sua lealdade e comprometimento com a empresa; inovação, a educação corporativa pode estimular a criatividade e a inovação, levando a melhorias nos produtos, serviços ou processos da empresa; cultura organizacional, a educação corporativa pode contribuir para a criação de uma cultura organizacional que valorize o aprendizado contínuo e o desenvolvimento profissional; alinhamento com os objetivos estratégicos, a implementação bem-sucedida da educação corporativa pode garantir que os programas de aprendizagem estejam alinhados com os objetivos estratégicos da empresa, ajudando-a a alcançar suas metas de negócios; adaptação às mudanças, a educação corporativa pode capacitar os colaboradores a se adaptarem a mudanças no ambiente de trabalho, como novas tecnologias, regulamentações ou práticas do setor; criação de uma vantagem competitiva, empresas que investem em educação corporativa podem desenvolver uma força de trabalho mais qualificada e preparada para enfrentar os desafios do mercado, o que pode resultar em uma vantagem competitiva sustentável; maior engajamento dos colaboradores, colaboradores que se beneficiam da educação corporativa tendem a se sentir mais valorizados pela empresa, o que pode levar a um maior engajamento e comprometimento com o trabalho; redução de custos, embora o investimento inicial em programas de educação corporativa possa parecer alto, a longo prazo, pode resultar em uma redução de custos, pois colaboradores mais capacitados podem ser mais eficientes e produtivos; e melhoria da imagem da empresa, investir na educação dos colaboradores pode melhorar a imagem da empresa perante clientes, parceiros e a sociedade em geral, demonstrando um compromisso com o desenvolvimento humano e o crescimento sustentável.

Esses são alguns dos resultados que podem ser alcançados com a implementação eficaz da educação corporativa, mas cada empresa deve adaptar suas estratégias de acordo com suas necessidades e seus objetivos específicos.

Atrelada à educação corporativa, temos a Universidade Corporativa, que é uma estrutura organizacional dentro de uma empresa que oferece uma ampla gama de programas de educação e treinamento para seus colaboradores, semelhante a uma universidade tradicional. Ela visa promover o desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores, alinhado com os objetivos e valores da empresa.

São diversos os objetivos propostos por uma Universidade Corporativa, como o desenvolvimento de competências, a atração e retenção de talentos, a inovação e adaptação, a cultura organizacional e a vantagem competitiva.

Para que ocorra a implantação de uma Universidade Corporativa, é preciso seguir uma sequências de etapas, sendo: planejamento estratégico, definir os objetivos da Universidade Corporativa e alinhá-los com os objetivos da empresa; estruturação, criar a estrutura organizacional, incluindo equipe, recursos, infraestrutura e processos; desenvolvimento de programas e treinamento que atendam às necessidades dos colaboradores e da empresa; implementar os programas de educação e treinamento, garantindo que sejam acessíveis e eficazes; avaliar regularmente os programas para garantir sua eficácia e fazer ajustes, se necessário.

A implantação de uma Universidade Corporativa requer um comprometimento da alta direção da empresa, assim como o envolvimento e engajamento dos colaboradores. É importante também contar com recursos adequados e uma cultura organizacional que valorize o aprendizado contínuo e o desenvolvimento pessoal e profissional.

Estudante, após a revisitação dos temas, você já parou para pensar na importância da educação corporativa para o seu desenvolvimento profissional? A educação corporativa vai além do treinamento técnico, sendo um investimento, futuro, em você, como colaborador, e também em todo o ambiente de trabalho.

Ao participar de programas de educação corporativa, o colaborador tem a oportunidade de adquirir novos conhecimentos, desenvolver habilidades e se manter atualizado em um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e competitivo. Além disso, contribui para o crescimento pessoal, permitindo que se torne um profissional mais completo e preparado para enfrentar os desafios do mundo empresarial.

Outro ponto importante é que a educação corporativa demonstra o compromisso da empresa com o desenvolvimento e a valorização do potencial do colaborador, contribuindo para a construção de uma cultura organizacional baseada no aprendizado contínuo, o que é essencial para o sucesso e a sustentabilidade da empresa no longo prazo.

Assim, se você já trabalha ou vier a trabalhar em uma organização que investe na educação corporativa, aproveite ao máximo as oportunidades oferecidas pela empresa. Invista em você, no seu futuro e no crescimento da empresa em que você trabalha. Lembre-se: o conhecimento é um dos principais pilares para o sucesso profissional.

Continue se dedicando aos seus estudos e aproveitando todas as oportunidades que surgirem em seu caminho. Estamos aqui para apoiá-lo nessa jornada de aprendizado e crescimento!

É Hora de Praticar!

Em uma empresa de médio porte, os colaboradores têm enfrentado dificuldades para se adaptar às mudanças tecnológicas e às novas demandas do mercado. A falta de capacitação específica tem impactado diretamente a produtividade e a qualidade dos serviços prestados.

A empresa reconhece a importância da educação corporativa, mas não possui um programa estruturado para desenvolver as habilidades necessárias, por isso, o departamento de Recursos Humanos designou João, um colaborador experiente e engajado, para liderar a implementação do programa de educação corporativa.

João é reconhecido pela sua capacidade de comunicação e pela sua habilidade em identificar as necessidades de treinamento de cada equipe. Ele está determinado a desenvolver um programa que atenda às demandas da empresa e ajude os colaboradores a se adaptarem às mudanças do mercado.

Como implementar um programa de educação corporativa eficaz para superar esses desafios e garantir a competitividade no mercado?

Reflita

Analise os questionamentos a seguir que incentivam a reflexão sobre como as informações e habilidades apresentadas se relacionam com a prática diária de um profissional que trabalha na área corporativa:

• Até que ponto a educação corporativa pode influenciar a cultura organizacional de uma empresa, moldando seus valores e comportamentos?
• Em que medida a educação corporativa pode ser vista como um investimento a longo prazo, capaz de impactar não apenas o desenvolvimento profissional, mas também o crescimento pessoal dos colaboradores?
• Como a educação corporativa pode ser uma ferramenta para promover a diversidade e a inclusão nas organizações, criando ambientes de trabalho mais equitativos e representativos? 

Dê o Play!

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Resolução do estudo de caso

Para resolver a situação, João precisará seguir algumas etapas:

• Diagnóstico de necessidades: realizar uma avaliação das habilidades e competências atuais dos colaboradores, identificando as lacunas de conhecimento e as áreas que precisam ser desenvolvidas.
• Planejamento do programa de educação corporativa: com base no diagnóstico, elaborar um programa de capacitação personalizado, com cursos, treinamentos e workshops que abordem as competências essenciais para o sucesso da empresa.
• Implementação do programa: oferecer os cursos e treinamentos de forma estruturada e planejada, garantindo a participação e o engajamento dos colaboradores.
• Acompanhamento e avaliação: monitorar o progresso dos colaboradores ao longo do programa, avaliando a eficácia das ações e realizando ajustes conforme necessário.
• Criação de uma cultura de aprendizagem: estimular a aprendizagem contínua e o desenvolvimento profissional dos colaboradores, criando uma cultura organizacional que valorize a educação corporativa. 

Com essas medidas, a empresa poderá superar as dificuldades enfrentadas pelos colaboradores, melhorar a qualidade dos serviços prestados e garantir a competitividade no mercado.

Dê o play!

Assimile

Referências

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